sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ressurreição


"...Aquilo que é torto não se pode endireitar, aquilo que falta não pode ser calculado" Ec 1. 15.
Eis o ultimato da realidade humana!
Todos, sem exceção, estão convencidos e conscientes que a vida tem um fim. Não conhecemos algo palpável que seja de infinita duração, mesmo que as potências cósmicas obtenham seus milhares de anos de vida útil, são, segundo a ciência, finitas, ou, sujeitas há mudanças. 
Por essa perspectiva (lógica humana), podemos observar as mudanças degradantes de tudo o que "existe", e estas mudanças persistem até que o que existe deixa de existir. A vida na terra, por exemplo, está limitada à um processo degradativo ao qual não é possível qualquer ser perpetuar-se. Podemos chamar este processo de sistema.
Não apenas concernente à vida física esse sistema torna tudo finito, imperfeito, limitado, mas em todos os processos dessa vida (especialmente a vida humana), tudo relacionado a nós, seres humanos, é imperfeito, finito e limitado. Não há quem acredite  em um lar perfeito, ou, um casamento perfeito, em fim, em uma vida perfeita. Acreditar nisso é enfrentar o próprio sistema, ou seja, é uma ideia impossível, uma utopia.
Então tudo está deformado, até mesmo o nosso meio ambiente. Nada caminha para uma progressão positiva, mesmo com a evolução da ciência, com todas as suas novidades, não inverte a realidade do sistema mortal. Tudo morre.
Sendo que tudo o que conhecemos, de certa forma não prospera, devido a interrupção do sistema, o Criador, que está fora do domínio desse sistema, resolve reverter o sistema....
Através do pecado original, toda a matéria se corrompeu, ao passo que esse sistema, que é a morte, reinou.
Mas através da morte vicária de Jesus Cristo, o sistema morreu, ou seja, a morte morreu no lenho da cruz (glória a Deus). Tudo que parecia estar perdido, no terceiro dia após a crucificação de Jesus, tornou-se possível.
A ressurreição de Jesus significa a inversão desse sistema. Se tudo convergia para o fracasso e morte, agora temos a esperança de que do fracasso e morte teremos vida eterna, é exatamente o processo invertido: antes..nasce pra morrer, agora.. passa da morte para a vida; antes, conformidade com a dura realidade; agora, uma viva esperança na perfeição pela fé.
"...e o que está torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará." Is 40. 4

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pecado. o ópio do povo.

Em qualquer bairro de nossa imensa cidade, pode-se encontrar um viciado em drogas. Todo viciado passa por processos psicológicos e no organismo deixando-o completamente dependente.
O que é interessante, é o fato de existir um processo, ou etapas que o torna um viciado assumido. A primeira fase é a fase do experimento, nesta fase, a vítima pensa que nunca vai se viciar. As alucinações são verdadeiras aventuras, prazer, paz...enfim... 
Na segunda fase, o indivíduo sente o perigo, e percebe que está sendo dominado por aquilo, ouve conselhos e até tenta parar, mas quando se dá conta, já está viciado, e não consegue mais parar.A terceira fase é aquela do "eu assumo". O indivíduo simplesmente assume que as drogas são naturais para ele e que ele precisa daquilo pra viver, rejeita qualquer conselho ou ajuda, insulta os que tentam ajudá-lo, se torna agressivo quando alguém lhe fala sobre o mau das drogas. E assim, ele tornou-se num viciado assumido.Assim é todo aquele que prefere não acreditar na libertação dos pecados!
É simples, é exatamente a mesma coisa. Uma vez que o indivíduo se acha escravo do pecado e que não consegue se livrar mais dele, ao invés dele deixar ser ajudado crendo no evangelho que liberta, ele se convence que o pecado é algo natural pra ele e que não precisa de ajuda, ele se torna um ateu para Deus, pois não crê nEle, e assume sua vida de pecado, como o viciado assumido descrito acima. Os ateus tem essa síndrome, assume que o pecado descrito na Bíblia, para eles, como se julgam intelectuais, não são pecados, vive assim, como um viciado que não quer ser ajudado!