Eis o ultimato da realidade humana!
Todos, sem exceção, estão convencidos e conscientes que a vida tem um fim. Não conhecemos algo palpável que seja de infinita duração, mesmo que as potências cósmicas obtenham seus milhares de anos de vida útil, são, segundo a ciência, finitas, ou, sujeitas há mudanças.
Por essa perspectiva (lógica humana), podemos observar as mudanças degradantes de tudo o que "existe", e estas mudanças persistem até que o que existe deixa de existir. A vida na terra, por exemplo, está limitada à um processo degradativo ao qual não é possível qualquer ser perpetuar-se. Podemos chamar este processo de sistema.
Não apenas concernente à vida física esse sistema torna tudo finito, imperfeito, limitado, mas em todos os processos dessa vida (especialmente a vida humana), tudo relacionado a nós, seres humanos, é imperfeito, finito e limitado. Não há quem acredite em um lar perfeito, ou, um casamento perfeito, em fim, em uma vida perfeita. Acreditar nisso é enfrentar o próprio sistema, ou seja, é uma ideia impossível, uma utopia.
Então tudo está deformado, até mesmo o nosso meio ambiente. Nada caminha para uma progressão positiva, mesmo com a evolução da ciência, com todas as suas novidades, não inverte a realidade do sistema mortal. Tudo morre.
Sendo que tudo o que conhecemos, de certa forma não prospera, devido a interrupção do sistema, o Criador, que está fora do domínio desse sistema, resolve reverter o sistema....
Através do pecado original, toda a matéria se corrompeu, ao passo que esse sistema, que é a morte, reinou.
Mas através da morte vicária de Jesus Cristo, o sistema morreu, ou seja, a morte morreu no lenho da cruz (glória a Deus). Tudo que parecia estar perdido, no terceiro dia após a crucificação de Jesus, tornou-se possível.
A ressurreição de Jesus significa a inversão desse sistema. Se tudo convergia para o fracasso e morte, agora temos a esperança de que do fracasso e morte teremos vida eterna, é exatamente o processo invertido: antes..nasce pra morrer, agora.. passa da morte para a vida; antes, conformidade com a dura realidade; agora, uma viva esperança na perfeição pela fé.
"...e o que está torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará." Is 40. 4